domingo, 5 de maio de 2013

UM HOMEM MARCANTE (POLÍTICA)


O Peixe


Tendo por berço

o lago cristalino,

folga o peixe

a nadar todo inocente.

Medo ou receio

do porvir não sente,

pois vive incauto

do fatal destino.

Se na ponta de

um fio longo e fino

a isca avista,

ferra-a inconsciente,

ficando o pobre

peixe de repente,

preso ao anzol

do pescador ladino.

O camponês também

do nosso Estado,

ante a campanha eleitoral:

Coitado.




PATATIVA DO ASSARÉ 



Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (Assaré, 5 de março de 1909 —Assaré, 8 de julhode 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro 1 . 



Memorial Patativa do Assaré, em sua cidade natal.


       Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave.

       Indo constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da Rádio Araripe, declamando seus poemas. Numa destas ocasiões é ouvido por José Arraes de Alencar que, convencido de seu potencial, lhe dá o apoio e o incentivo para a publicação de seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.



COMENTÁRIO

      O nome verdadeiro de Patativa do Assaré era Antônio Gonçalves da Silva. Ele era um poeta que morava no Ceará, no nordeste. Morreu em 8 de julho de 2002 com 93 anos. Era um cara muito amado pela sociedade, pois fazia poesias sobre o governo e os camponeses comparando as coisas principalmente .

       A poesia do peixe é uma que ele compara os camponeses com o peixe. Eu fiquei muito emocionado com esse poeta que foi um pouquinho a escola, mas tem uma sabedoria enorme, feita pela vida.Tem gente que sempre foi a escola mas não sabe escrever nem a primeira frase, porque vê as coisas tristemente ou negativamente, mas ele não vê desse jeito não. Ele vê a vida como uma relíquia perdida.

      A poesia que postei no blog compara a vida do camponês com a do peixe.Os dois tem a mesma vida até de acontecer uma tragédia. O peixe é pescado e o camponês obrigado a votar nos deputados que não querem o seu bem muito, mas pelo contrário, querem o seu mal.

     No ano passado eu estudei com a minha professora o que é coronelismo. E descobri que coronelismo é quando os deputados de antigamente faziam melhorias nas terras dos coronéis, e, em troca, os coronéis obrigavam à população a votar neles. Quer dizer, o peixe foi fisgado e o camponês, obrigado a votar sem idéias.

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